20.3.07

Os átomos e a comunhão

Por Denis Diniz *



Nesta série de artigos vamos fazer uma comparação dos átomos e a igreja de Jesus Cristo.

1 – O átomo

Partícula que não existe sozinha pois sozinha ela se chama íon e é instável, pois sabemos que os átomos precisam de oito elétrons na sua ultima camada. Os átomos se dividem em famílias de acordo com as suas afinidades.

1.1 – Ligações

O átomo pode fazer basicamente dois tipos de ligações entre si, uma é a ligação iônica e a outra a ligação molecular (covalente).

1.1.1 – Ligação iônica

Na ligação iônica um átomo “empresta” seu(s) elétrons para um ou mais átomos para que todos possam se estabilizar.

1.1.2 – Ligação covalente

Na ligação covalente o que ocorre é um compartilhamento dos elétrons. O átomo não doa seus elétrons ele compartilha, eles comungam do mesmo elétron.

1.2 – Empréstimo

Precisamos também saber que empréstimo é confiar por certo tempo o uso de uma coisa, com a certeza de receber de volta.

1.3 – Compartilhar

Compartilhar é participar de alguma coisa, comungar de algo (fé, idéias, bens...)

O que a bíblia diz sobre isso?

2 – A igreja

é a assembléia dos santos um crente sozinho não forma uma igreja.

2.1. – Empréstimo

Assim emprestarás as muitas nações, mas não tomaras empréstimo Dt 15 : 6

Ditoso é o homem que se compadece e empresta Sl 112 : 5

O que toma emprestado é servo do que empresta Pv 22 : 7

E que mérito terão, se emprestarem a pessoas de quem esperam devolução? Até os “pecadores” emprestam a “pecadores” esperando receber devolução integral. Lc 6 : 34

2.2. – Compartilhamento

Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade. Rm 12 : 13

Vendendo suas propriedades e bens, distribuíram a cada um conforme a sua necessidade. At 2 : 45 – 46

Fiel é Deus, o qual os chamou à comunhão com seu filho Jesus Cristo, nosso Senhor. 1 Co 1 : 9

3. – Conclusão

Olhando para os átomos percebemos que podemos tirar uma lição deles. Devemos ser com eles, devemos ser como o átomo, pois não fomos feitos para estar sozinhos, mas sim em grupos, comunidades, famílias, igrejas ... e assim como eles, devemos fazer nossas ligações com outras pessoas e assim como na química a ligação mais forte é a ligação covalente, a ligação de compartilhamento do elétron. Podemos emprestar? Sim, até devemos, mas a ligação mais forte entre nós é quando ocorre um compartilhamento de tudo o que temos (comunhão).

* Denis Diniz é Mestre em Biotecnologia pela Universidade Federal da Bahia e membro da Igreja Batista Dois de Julho.

15.1.07

Deus criou todas as coisas?
Por Denis Diniz



Se Deus criou todas as coisas então Deus criou o mal. Pois o mal existe e partindo de um preceito que nossas obras são um reflexo de nós, então Deus é mal?

Vamos analisar alguns conceitos físicos .

O que é o calor?

O calor é a energia térmica transferida entre dois corpos que estão a temperaturas diferentes. Logo não há sentido em dizer que um corpo tem mais calor que outro. O calor é uma energia que se transfere de um sistema para outro, sem transporte de massa, e que não corresponde à execução de um trabalho mecânico.

Todo corpo tem uma certa quantidade de energia interna que está relacionada com a agitação dos seus átomos ou moléculas. Esta energia interna é diretamente proporcional à temperatura do objeto. Quando dois corpos ou fluidos em diferentes temperaturas entram em interação, eles trocam energia interna até a temperatura ser equilibrada. A quantidade de energia transferida é a quantidade de calor trocado, se o sistema for isolado de outras formas de transferência de energia.

Então o calor é a passagem de energia de um corpo com muito calor para um corpo com pouco calor. A passagem inversa é impossível naturalmente.

O frio existe?

Logo podemos concluir que o frio não existe e sim o que existe é a ausência de calor, a qual nós chamamos de frio.

O que é a luz?

A luz na forma como a conhecemos é uma gama de comprimentos de onda a que o olho humano é sensível. Trata-se de uma radiação eletromagnética pulsante ou num sentido mais geral, qualquer radiação eletromagnética que se situa entre as radiações infravermelhas e as radiações ultravioletas. As três grandezas físicas básicas da luz são: brilho, cor e polarização.
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Um raio de luz é a representação da trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz sai e para onde ela se dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen. Propagando-se em meio homogêneo, a luz sempre percorre trajetórias retilíneas; somente em meios não-homogêneos é que a luz pode descrever "curva".

A escuridão existe?

Podemos concluir que escuridão não existe e que na verdade a escuridão nada mais é do que a ausência da luz.

Assim o frio e a escuridão não existem como também o mal. O mal nada mais é do que a ausência de Deus, no mundo. Quanto menos calor um corpo possuir mais “frio” ele será, quanto menos luz estiver sobre um corpo mais na escuridão ele estará, logo quanto menos de Deus tiver na vida e no mundo, mais dentro do mal estará.

19.9.06

O VENTO...

Toda a natureza está ai para que possamos olhar para ela e entender um pouco mais do nosso Deus e de como Ele quer as coisas. Então, o que a Bíblia fala sobre o vento? Para que serve? Vamos discutir um pouquinho sobre ele.

Conceito – O vento é o ar atmosférico em movimento. Esse movimento é provocado pelo calor na atmosfera terrestre.

O que a bíblia diz sobre o vento?

1 - O Vento não é nada.

Jó 16:3 – Essas palavras de vento nunca terminarão? (discurso inútil)

Pv 11:29 – Quem causa problemas a sua família herdará somente o vento. O insensato será servo do sábio.

Ec 11:4 – Quem observa o vento nunca semeará.

Os 8:7 – Eles semeiam vento e colhem tempestade. Talo sem espiga; que não produz farinha. Ainda que produzissem trigo, estrangeiros o devorariam.

Os 12:01 – Efraim alimenta-se de vento; corre atrás do vento oriental o dia inteiro e multiplica mentiras e violência. Faz tratados com Assíria e manda azeite para o Egito.

Ef 4:14 – O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para o outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro.

2 - Deus domina o vento

Pv 30:4 – Quem subiu aos céus e desceu? Quem ajuntou nas mãos o vento?...

3 - Deus usa o vento

At 2:2 – De repente veio do céu um som, como o de um vento muito forte, e encheu toda a casa a qual estavam assentados.

Gn 8:1 – Então Deus lembrou-se de Noé e de todos os animais selvagens e rebanhos domésticos que estavam com ele na arca, e enviou um vento sobre a terra, e as águas começaram a baixar.

Ex 15:10 – Mas enviastes o teu sopro e o mar os encobriu. Afundaram como chumbo nas águas volumosas.

Nú 11:31 – Depois disso, veio um vento da parte do senhor que trouxe cordonizes do mar e as fez cair por todo o acampamento.

Jn 1:4 – O Senhor, porem fez soprar um forte vento sobre o mar e caiu uma tempestade tão violente que o barco ameaçava arrebentar-se.

4 - O vento é livre

João 3:8 – O vento sobra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde ele vem e nem para onde ele vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito.

A Bíblia toma o vento como uma coisa ruim, quase um nada, de pouco valor quando por exemplo diz que quem aborrece a sua casa herdará o vento ou quem planta vento colhe tempestade, mas por incrível que pareça Deus usa esse vento, em toda a sua onipotência torna uma coisa sem valor em uma coisa valorosa, o nada em tudo. Vamos lembrar que em artigos passados já comparamos o Espírito Santo ao calor, que seria o que não vemos mas sentimos o que nos conforta em noites de frio. E o vento? Bom, se pararmos para pensar em o que nós somos. Somos nada diante de Deus somos pó, somos vento. Então, como o vento na terra que é movido e conduzido pelo calor, devemos tomar a consciência de que temos que ser conduzidos pelo Espírito e deixar Ele nos levar para onde Ele quiser, pois somente assim poderemos ser úteis e usados pelo Deus eterno.

Denis Diniz

5.9.06

O ensino religioso ameaça o conhecimento científico? *

Seria o ensino religioso uma ameaça ao conhecimento científico? A verdade sobre as coisas é objeto da razão ou da fé? O mundo surgiu por acaso e segue a lógica da evolução, ou foi criado e se modifica conforme a vontade divina? O debate que atravessa séculos surgiu com a própria história do conhecimento humano, e no encalço dessas questões a polêmica esbarra no status de verdade única conferido tanto ao saber religioso quanto ao saber científico.
No Brasil, a postura assumida em 2000 pelo então governador do estado do Rio de Janeiro, Antony Garotinho, ao sancionar a lei que determina que o ensino religioso faça parte do currículo das escolas públicas, ocasionou uma retomada dos debates sobre os limites entre ciência e religião.
A lei do ex-governador foi colocada em prática em abril deste ano pela atual governadora, Rosinha Matheus, e trouxe mal estar não apenas para setores "fundamentalistas" do mundo religioso e científico, mas também, para setores "moderados", pertencentes ou não a essas duas instituições. A partir do segundo semestre, os 1,7 milhão de alunos dos 92 municípios serão divididos por credo durante a disciplina religiosa, a ser abordada, separadamente, por doutrinas como a católica, a evangélica, a espírita, a umbandista, a messiânica e outras que se manifestarem dentro da comunidade.
"A visão clássica era de que a ciência explicaria o mundo e com isso não haveria mais necessidade de se recorrer aos aspectos mágicos e religiosos, mas não foi bem isso que aconteceu", analisa Silas Guerriero, sociólogo e professor do Departamento de Teologia e Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Para ele, "apesar do mundo estar cada vez mais "cientifizado", as pessoas ainda fazem uso de explicações religiosas, porque a dimensão religiosa faz parte do ser humano".
Para pensadores moderados como Guerriero, o principal problema não é levar a religião para dentro da escola, mas a forma como ela será abordada dentro das instituições de ensino.
Nesse ponto, uma das principais preocupações é o caráter confessional do ensino religioso que implica na religião ser ensinada de maneira dogmática, separada de acordo com os credos. Esse tipo de ensino religioso dentro da escola pública envolve questões que ultrapassam a questão do "status" do conhecimento. Esbarra em questões como respeito ao sincretismo ou pluralismo religioso (uma das principais características da sociedade brasileira), separação entre instituições como Estado e Igreja (apontada como um dos marcos da civilização moderna) e no processo chamado de secularização da sociedade.
"Com o processo de secularização, a religião deixa de ser o processo fundador da visão de mundo e passa a ser uma das esferas sociais, Ou seja, ela não some, apenas se iguala a outras esferas como moral, família, estado, educação etc. As pessoas hoje lançam mão da religião quando precisam e da forma que precisam", esclarece Guerriero.
A ameaça ao Estado laico, não partidário de nenhum credo específico, é outro ponto de preocupação dos críticos à prática do ensino religioso confessional no estado do Rio de Janeiro. A polêmica é alimentada pela aberta manisfestação da governadora do estado quanto sua postura religiosa evangélica.
Para Carlos Minc (leia entrevista completa), deputado do PT que escreveu o projeto de lei que propõe a alteração do ensino confessional para um ensino de caráter socio-antropológico, a implementação do ensino religioso nos moldes da realizada no Rio fere claramente a lei federal e o princípio do Estado laico. "Estado tem que zelar pela legislação, defendendo o princípio da liberdade religiosa (...). É claro que o oportunismo político ultrapassa fronteiras éticas e morais e pode se utilizar do atraso para conquistar apoio político de lideranças religiosas", critica o deputado.
Sobre este aspecto, Lourenço Stelio Rega, professor da Faculdade Batista de Teologia de São Paulo, faz considerações mais contundentes. Segundo ele a noção de Estado laico não condiz com a realidade brasileira. "Vamos ser claros, o Estado brasileiro não é laico. Sofre influências principalmente da Igreja Católica. Talvez neste atual governo menos, por ser de natureza mais sincrética", enfatiza.
Já para o ex-deputado Carlos Dias, do PP (leia entrevista completa), que propôs a instituição do ensino religioso confessional nas escolas públicas do estado do Rio de Janeiro, a lei não ameaça o Estado laico. Para ele, o Estado é pluralista e por isso precisa trabalhar com todas as correntes de pensamento, inclusive a religiosa e isso também no campo educacional, dando a liberdade de expressão para todas as religiões.
Ensino religioso e sincretismo
No edital de abertura do concurso para professores de ensino religioso das escolas públicas do estado do Rio, as 500 vagas oferecidas foram separadas da seguinte forma: 342 para o credo católico, 132 para o credo evangélico e 26 vagas para professores dos demais credos. Esse edital deixa clara a característica confessional da educação religiosa. Porém, se essa é a idéia, o ensino religioso deveria atender a todos os credos, o que dificilmente acontecerá se essa divisão de professores for mantida. Mesmo que outra divisão fosse feita, também seria difícil atender as diversas possibilidades de demanda religiosa, se for levado em conta o sincretismo religioso brasileiro e autonomia religiosa característica da secularização da sociedade. "O Estado não tem meios de oferecer um ensino religioso que atenda todos os tipos de crença. Por outro lado, se isso acontecesse, não haveria sentido porque isso seria papel da Igreja e não da escola", argumenta Guerriero.
Para Rega a educação religiosa na escola deve lidar com o fenômeno religioso presente na vida humana, o relacionamento com o "sagrado" e os temas pertinentes a essa questão. "Deve ensinar aos alunos a reconhecer os elementos que compõe a vida religiosa, tais como as definições de religião, os ingredientes ou componentes da experiência e prática religiosa, os ritos e os símbolos", argumenta o professor.
O ensino religioso nas escolas deveria ser fenomenológico, ou seja, com uma abordagem antropológica, sociológica e cultural. "Poderia e deveria acontecer dentro das escolas públicas apenas se pudesse seguir os moldes de uma ciência da religião, caminhando no sentido de mostrar os vários mitos da criação, promovendo o respeito às diferenças", conclui Guerriero.
Criacionismo X evolucionismo
Segundo determinação da Secretaria de Estado da Educação do Rio de Janeiro, em 2004 as escolas públicas promoveriam "reflexões sobre a criação do mundo" por meio de uma "abordagem superficial do criacionismo". Porém, não foi explicado que metodologia os professores deverão utilizar para isso. Essa explicação vaga sobre a forma como o criacionismo será apresentado em sala de aula é uma das principais críticas à proposta de ensinar religião nas escolas públicas do Rio. Existe a preocupação por parte de cientistas e políticos, contrários a essa medida, de que isso poderia ocasionar uma espécie de competição pela verdade sobre o surgimento do universo entre os professores de biologia e religião, criando assim, um embate entre criacionismo religioso e a teoria evolucionista.
"Não devemos colocar num mesmo plano religião e ciência. Não estou dizendo com isso que uma seja mais verdadeira que a outra. Apenas que suas verdades devem ser vistas em contextos diferentes". O criacionismo e a Teoria da Evolução pertencem a âmbitos de cognição diferentes e é um erro e colocá-las em um mesmo plano. "Seria um retrocesso", analisa Guerriero.
A falta de entendimento da natureza distinta dessas duas interpretações de mundo, leva alguns cientistas a quererem eliminar a religião, assim como algumas religiões querem eliminar a ciência. Segundo Guerriero, no meio dessas posições antagônicas existem ainda posições intermediárias. São as pessoas que buscam explicações científicas para a religião, achando que a fé se tornaria "mais verdadeira" se pudesse ser comprovada cientificamente. Ou ainda aquelas que acreditam na ciência "até certo ponto", utilizando a religião para completar a explicação. "É uma tentativa de conciliar as duas explicações sobre o mundo", conclui.
Para Rega há confusões entre o estudo da religião e da ciência. "As duas áreas são diferentes. Tenho minhas convicções que vão de encontro com o criacionismo. Mas creio que, num ambiente acadêmico, se deve estudar a maior quantidade de opções e controvérsias, para que cada pessoa possa decidir por si mesma", afirma o teólogo.
Uma diferença fundamental observada por Guerriero é que a dúvida é um pressuposto da ciência, enquanto a religião é uma questão fundamentalmente de fé. "No caso do criacionismo ou gênesis, podemos mostrar um mito de criação, qual a idéia de mito e como o mito interfere na vida do ser humano, mas deixando claro que é uma verdade diferente da ciência". Caso essa separação não ocorra, afirma, ou o mito é anulado ou a ciência é desmascarada.

Secularização da sociedade brasileira
A secularização é um conceito surgido na própria Igreja para designar coisas que são deste mundo, não pertencem ao mundo milenar ou sagrado. As ciências humanas acabaram se apropriando do termo para designar um processo de dessacralização que acontece na modernidade. De maneira geral a secularização acontece em três níveis: institucional, cognitivo e comportamental.
No nível institucional ocorre a transferência do poder das instituições que têm alguma referência religiosa para as instituições que operam segundo outros critérios como os racionais e pragmáticos. O poder passa das instituições religiosas para as instituições laicas. No âmbito cognitivo, as pessoas deixam de explicar o mundo através da religião e passam a explicá-lo, fundamentalmente, pela razão e pela ciência. E, finalmente, em termos comportamentais ocorre a privatização da própria experiência religiosa. A religião não é mais institucionalizada de forma tradicional, se desloca para a esfera do indivíduo, já que o sujeito passa a ter uma autonomia religiosa.

30.8.06

Deus....o fogo e a bíblia!!
Por Denis Diniz *

Desde os primórdios da história humana é um ente misterioso as vezes até servindo de símbolo sagrado. Assim sendo, te convido, vamos filosofar sobre o fogo?

Conceito = É o desenvolvimento simultâneo de calor luz produzido pela queima de um combustível sempre na presença de um combruente.

Calor – Energia qual sentimos, mas não vemos, que causa sensações e as mudanças promovidas pelo fogo.

Luz – Já discutimos o que é luz, mas vamos relembrar, é a energia que com a qual podemos ver, a que nos dá o conhecimento do caminho a seguir.

Combruente – Substância que sem ela não existe fogo, e quanto mais combruente tiver mais intenso é o fogo. Essa substância é o oxigênio o mesmo que nos faz viver.

Combustível – Substância a qual vai ser queimada, transformada.

Em vários cenários na Bíblia Deus e o Espírito Santo são comparados ao fogo:

Êxodo 3:2 A sarça ardente – Ali o anjo do Senhor lhe apareceu numa chama de fogo que saia do meio da sarça. Moises via que, embora a sarça estivesse em chamas, não era consumida pelo fogo.

Êxodo 13:21 A coluna de fogo – Uma coluna de nuvem não se afastava do povo de dia, nem a coluna de fogo, de noite.

Êxodo 19:18 O monte Sinai – O monte Sinai estava coberto de fumaça, pois o Senhor tinha descido sobre ele em chamas de fogo. Dele subia fumaça como de uma fornalha; todo o monte tremia violentamente.

Levítico 10:2 Fogo consumidor – Então saiu fogo da presença do Senhor e os consumiu. Morreram perante o senhor.

II Reis 2:11 Carruagem de fogo – De repente, enquanto caminhavam e conversavam, apareceu um carro de fogo e puxado por cavalos de fogo que os separou, e Elias foi levado aos céus num redemoinho.

Jeremias 23:29 Palavra de Deus é fogo – “Não é a minha palavra como o fogo”, pergunta o Senhor, “e como um martelo que despedaça a rocha?”

Daniel 3:25 Deus é o quarto homem no fogo – E o rei exclamou: “Olhem! Estou vendo quatro homens desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses”.

Atos 2:3 Línguas de fogo – E vieram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles.

O fogo só ocorre por uma combinação de combustível e combruente. O fogo é classificado como plasma, ele esta além do estado físico gasoso e acontece quando a matéria chega bem próximo da energia.
Podemos então aqui fazer uma comparação e dizer que Deus é a luz, que ilumina o nosso caminho. O Espírito Santo é o calor que nos aquece que nos dá conforto e o que “queima”, transforma, muda. E o combruente é Jesus que se transformou para o mundo material e que sem o qual não pode haver o fogo. Quanto mais de Jesus tivermos mais intenso será o “fogo” em nossas vidas mais vamos experimentar das maravilhas de Deus e do Espírito. Nós somos o combustível o qual será queimado, mudado e o tempo que o fogo queimará vai depender de quanto combustível vamos colocar para o fogo, quanto de nossas vidas vamos doar a Jesus.

Devemos nos entregar por inteiro a Jesus para que o fogo espiritual possa estar sempre queimando e acesso em nossas vidas para que possamos mostrar ao mundo sobre esse “fogo” e com sua luz iluminar o caminho do mundo, com a luz de Deus.


Denis Diniz é engenheiro químico formado pela UFPA, especialista em segurança e inspeção de alimentos formado pela UFBA, consultor em APPCC formado pelo SEBRAE e sou auditor em APPCC formado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e está terminado o mestrado em engenharia química, com linha de pesquisa em biotecnologia.

22.8.06

Deus é luz!!
Denis Diniz *
Uma breve comparação
entre alguns atributos do
Criador e a força mais
poderosa do universo
- a luz -.
1 - Deus e a Ciência



Deus deixou para nós algumas coisas as quais podemos utilizar para melhor compreensão das coisas divinas.

Deus e a Luz: não estamos aqui para falar que Deus é luz ou algum tipo de energia, Ele vai muito além disso tudo, mas Ele mesmo deixou exemplos de sua divindade.

2 - Deus e a Luz

Este pequeno artigo tem a preocupação de mostrar as semelhanças de Deus (espiritual) e a Luz (natural).

2.1. Deus (Espiritual)

2.1.1. O Senhor é a minha luz

Sl 27:1 O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor?
Sl 119:105 Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos. Aqui Deus é a luz e a salvação para o salmista que mostra o caminho que deve andar, assim como os faróis para os navegantes em dias de tempestade e o sol que nos ilumina.

2.1.2. Andar na luz

Sl 89:15 Como é feliz o povo que aprendeu a clamar-te, Senhor, e que anda na luz da tua presença. Aqui o salmista fala de andar na luz a luz aqui é a presença de Deus que é comparada a uma luz que ilumina os nossos caminhos e nos faz andar em segurança.

2.1.3. Armas da Luz e a Luz nasce no justo

Rm 13:12 A noite está quase acabando. O dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e revistamo-nos da armadura da luz.
SL 97:11 A luz nasce sobre o justo e a alegria sobre os retos de coração.
Aqui Paulo e o salmista falam que devemos estar revestidos das armas da luz e que a luz precisa nascer sobre nós, para que possamos estar separados das trevas, assim como quando estamos debaixo de uma fonte de luz a qual nos envolve e nos deixa seguro.

2.1.4. Cristo, a luz do mundo

Lc 2:32 Luz para revelação aos gentios e para a gloria de Israel, teu povo.
Jo 1:4 Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens dos homens.
Aqui nos evangelhos podemos ver que Jesus é dito como a luz do mundo, aquele que virá e trará salvação, que mostrará o caminho a seguir, assim como quando estamos em trevas e uma luz aparece Jesus é essa luz.

2.1.5. A vinda da luz

Jo 1:6 – 9 surgiu um homem enviado por deus, chamado João. Ele veio como testemunha, para testificar acerca da luz, a fim de que por meio dele todos os homens cressem. Ele próprio não era a luz, mas veio como testemunha da luz. Estava chegando ao mundo a verdadeira luz, que ilumina todos os homens.
Aqui João fala da vinda da luz ao mundo para salvação do homem.

2.1.6. Deus vive na luz

I Tm 6:16 O único que é imortal e habita em luz inacessível, a quem ninguém viu.
Aqui Paulo fala que Deus habita em luz só que uma luz inacessível ao homem, ao olho humano.



2.1.7. Deus é luz

I Jô 1:5 Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma. Aqui João diz que Deus é luz compara a luz com Deus por que nele na há trevas assim quando uma luz é acessa também.



2.2. Luz (Natural)

2.2.1. Haja luz

Gn 1:03 – 04 Disse Deus “Haja luz”, e houve luz. Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. Aqui nos é mostrado que até mesmo a luz natural deve sr dividida das trevas.

2.3. Onipresença

Onipresença é estar em toda a parte ao mesmo tempo.
Em salmo 139:6 – 16 vemos que Deus esta em todo lugar. Em Pr 15:3 vimos que os olhos do Senhor estão em toda parte.

Física – a luz tem uma velocidade de aproximadamente 300.000 Km/s e se a luz fizesse a circunferência da terra ela daria 7 voltas em torno da terra em 1 segundo. Ela esta aqui e em outro lugar ao mesmo tempo.

2.4. Onisciência

Esta palavra não se encontra nas escrituras, mas elas ensinam o fato de Deus saber tudo como por exemplo em I Sm 16:7; I Rs 8:39; II Cr 16:9 e outros

Física – trevas significa ausência de luz então assim que luz é colocado sobre as trevas tudo passa a ser conhecido.

2.5 Onipotência

Cujo o poder não tem limites como podemos ver em Sl 91:1 Aquele que habita no esconderijo do altíssimo a sombra do todo-poderoso descansara.

Física – lógico que guardada as devidas proporções se nós não tivéssemos a luz do sol não haveria vida na terra e nada mais.

2.5.1 - Eternidade

Em Dt 33:27 nós podemos ver a citação de que Deus é eterno quer dizer o tempo para ele não faz nenhuma diferença.

Física t’ = t.√( 1 – (v/c)2) sendo v = c

t’ = t.√( 1 – (c/c)2)


t’ = t.√(1 – 1)


t’ = t.√0

então t’ = 0

pela física o tempo não passa para a luz a luz esta na eternidade.

Conclusão

A luz é o ente físico que mais se assemelha ao Deus vivo, sabendo lógico que Deus não tem limites e a luz possui limites.
Denis Diniz é cientista e membro da Igreja Batista Dois de Julho - Salvador - Ba